sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Sunday's morning

Já fui totalmente a favor da música forte, batida e tudo mais parecido com que já descrevi nas postagens anteriores.
Mas... tenho mudado. Será a idade!?!?!? hahaha

Música que acalma alguns dias, alguns momentos... Ficar deitada, só relaxando. Essa música é a cara de domingo de manhã = The Weepies!
Acordar quando der, levantar quando for possível.

Ah! É domingo, né? Depois que esse dia passou a fazer parte do grupo de "dias úteis", é cada vez mais valorizado o acordar e não fazer nada mesmo!  (só quem trabalha de domingo sabe a sensação! hahaha)

Achei essa música muito agradável no Grooveshark. Pegada de folk mais pop.
Várias indicações parecidas podem ser conseguidas lá! Indico muito!

Pode até ser que, musicalmente falando, essa dupla tenha suas limitações, mas é PERFEITA para acompanhar o belo e necessário dia de folga!!

O domingo está chegando. E para quem tiver o prazer de acordar sem hora e sem compromisso, recomendo!

http://www.youtube.com/watch?v=0FRP0IvPis8

http://www.youtube.com/watch?v=zv_6ZUNo02k

http://www.youtube.com/watch?v=lEj9QjPIGdI

http://www.youtube.com/watch?v=2_GrcpHi7FA









terça-feira, 28 de agosto de 2012

E eis que surge...

Florence and the Machine!

A essa altura, é clara a minha paixão por música, né?
E tem uma coisa da batida me fazer sentir forte, me fazer acreditar.
Foi no momento em que eu precisava saber que meu pulso ainda pulsava que eu encontrei: Dog days are over!
Ah! Que delícia! Achei incrível. Baita música bem feita!

E foi naquele esquema: deixa eu ouvir a próxima... e pronto! Virei fã!
Umas são mais densas mesmo, mas achei tudo bom! Muito bom!

Era perto do final do ano e eu seguia vidrada nessa voz.

A festa de Reveillon teve essas músicas e era tudo o que eu precisava: um ano novo, com música boa e tudo emanando energia para dar certo!

Até agora tudo deu certo?!?!? Nope! Mas a brincadeira não é só ganhar... é entrar no jogo! E eu continuo nele.

E agora é assim: se tô desanimando, eu ouço essa mulher.
Faz brotar em mim a chance do novo, de novo.

Para quem quiser um pouquinho de inspiração, tá aí:

http://www.youtube.com/watch?v=iWOyfLBYtuU&feature=relmfu

http://www.youtube.com/watch?v=PQZhN65vq9E&feature=relmfu

http://www.youtube.com/watch?v=WbN0nX61rIs&feature=relmfu

http://www.youtube.com/watch?v=iC-_lVzdiFE&feature=relmfu

http://www.youtube.com/watch?v=TpLXQorSQe8&feature=related







sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Belezinhas!


Eu adoro o Joseph Gordon-Levitt. Confesso que nem gostava muito da série “3rd Rock From The Sun”, mas… dava audiência por ele! =)
Ele tem uma carinha tão boa, né?
E tudo que é filme dele eu corro pra ver. E foi assim que eu cheguei ao  “500 days of Summer” (que chegou ao Brasil como “500 dias Com Ela”).
Ah! Gente! Que filme mais belezinha!
Ok! Nada de grandes diretores, atores ou roteiro, mas eu acho que vale a pena ver. Pelo Joseph or not.
Na apresentação do DVD tem uma frase que define tudo: Não é um filme de amor. É um filme sobre o amor.
Perceberam a diferença?

É a história contada por um arquiteto (que trabalha em uma empresa de cartões para datas especiais) e sua paixão pela nova assistente do chefe. O objeto da sua paixão é uma mocinha toda descolada que deixa bem claro que não acredita em amor verdadeiro e que não pretende namorar. Eles tentam se entender e ele divide com a gente uma história, cheia de altos e baixos, que dura esses 500 dias. 
Não posso contar o final, mas ele é bom! E o melhor: é feliz!
É muito de verdade... Ninguém muda ninguém, ninguém faz o outro amar ninguém, as escolhas e decisões precisam ser respeitadas e a gente sofre quando o planejado vai por água abaixo. 
É fácil? Obvio que não!
Mas quem disse que não se recomeça? Quem disse que não existem mais opções? E que não existe sempre alguém pronto para viver a história do jeito que a gente acredita que ela mereça ser vivida?
Além desse casal não muito comum (o cara romântico e a moça precisando ser convencida do casamento), a trilha sonora também merece atenção!
Com minha atração natural pela Austrália e por todas as categorias de indie, acabei apaixonada pelo “Temper Trap”. Ah! Eles são demais também. Super combinou com o filme!
A música deles aqui é “Sweet Disposition”. Tem uma evolução que eu acho sensacional.  Aliás, acho que as outras músicas deles são também... Gosto porque me soa como moderninha!! rs
Eu acho que o filme e a música combinam porque não nenhum deles tem grandes pretensões. Para mim soam simples e bem feitos. Olha aí! Já está excelente!
Bom... então, temos duas recomendações aqui.  Divirtam-se e se apaixonem! =)

O filme: 500 Days of Summer (500 Dias com Ela), 2009, dirigido por Marc Webb, estrelando Joseph Gordon-Levitt e Zooey Deschanel.

A música de Temper Trap:



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Simples assim!


Música boa é música boa! E deixa sua marca.

Pata de elefante é isso. Chega chegando mesmo.
E quem disse que precisa sempre ter vocal?!?
Sem precisar dizer nada, sem grandes declarações...  fazem um som excelente. A mensagem é uma: sabemos tocar!
A cara do “lado b”?!?
Sem histeria por aplausos e mídia boba. E talvez não precisem mesmo... Estilo é estilo e eles merecem um “salve” por se escolherem fazer parte desse cenário.
Eles foram dessas coisas que caem no meu colo e eu adorei a surpresa!  Acho legal quando acontece assim... sem frescura, sem carinha bonita, sem grandes performances. É essência e pronto. Ponto final.
Comecei a ouvir e nos 15 primeiros segundos pensei: “Putz! Os caras são bons!  Deixa agora eu ouvir a próxima... Putz! O som é bom mesmo!”. E de “próxima em próxima” passei o dia ao som sensacional dos gaúchos.
Quem conhece deve concordar e pode acrescentar várias qualidades à descrição. Quem ainda não ouviu, ouça.
Música de verdade não precisa de nada além de talento.
Olha eles aqui:

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

E como você vê o seu nariz?



Vocês conhecem “Um, Nenhum e Cem Mil”, do Luigi Pirandello?
Por favor, leiam! 

O livro, com muito boas recomendações, chegou à minha mão no comecinho de 2011.  Quem se aprofundar de verdade vai perceber os conceitos de id, ego, super ego, mas de uma maneira completamente possível de ser lida e nenhum momento entediante. Mas, nós não precisamos ir tãooo fundo assim, né?

Trata de um cara, o Vitangelo Moscarda, que descobre que ele não é quem sempre imaginou que fosse. A partir de um aviso direto da sua esposa sobre seu nariz torto (ele nunca tinha considerado a hipótese de não ter alguma parte do seu corpo perfeitamente alinhada!), ele começa uma incessante e pertubadoramente necessária viagem a procura de si mesmo e descoberta de muitas coisas.

É bem provável que todo mundo se reconheça em algum momento dessa deliciosa leitura. Só um aviso: Cuidado! Mentes pensantes demais correm o risco de levar essa identificação muito a sério! =)
Além de divertido, com ar de sofisticado (o que é o talento, né? o texto é da década de 20!), esse livro tem sacadas incríveis. As páginas ficam com aqueles grifados para não perder a parte que mexeu com a gente!

Vou mostrar uma passagem. É a minha favorita e, talvez, seja uma das mais conhecidas:
“...Ah, vocês acham que só constroem casas? Eu me construo e os construo continuamente, e vocês fazem o mesmo. E a construção dura enquanto o material dos nossos sentimentos não desmorona, enquanto dura o cimento da nossa vontade. Por que vocês acham que se recomenda tanto a firmeza de vontade ou a constância de sentimentos? Basta que esta vacile um pouco, ou que aquela se altere um pouco e dure minimamente… e adeus nossa realidade! Subitamente nos damos conta de que tudo não passava de uma ilusão nossa...”

Demais, né?
É possível achar uns trechos soltos pela net... Tomara que todo mundo tenha ficado com vontade de ler... o livro todo!
E que, por um minuto, seja observado como está a eterna (re ou desc)construção do que se é.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Phyno!


Escutar (e sentir) lounge foi um processo demorado para mim.
Categoria 3 total!
O problema era eu? O problema era a música? R: O problema era eu escutando a música errada.
Mas me ajudaram a consertar meu erro!
O bom lounge é SENSACIONAL, né? Elegante também descreve bem.
Música para relaxar, viajar, receber as pessoas... Entrar num clima bem bacana! Confesso que, na minha cabeça, o melhor cenário para apreciar é seu lugar favorito (o meio da sala, a varanda, praia, montanha ou no fervor da cidade – cada um escolhe o seu!), tomando champagne e comendo cerejas. Entenderam por que é phyno!?!? Hahaha
E não é pra pensar, planejar, tentar resolver nada. Meu professor de Yoga dizia que para começar a relaxar, a gente devia entender que os pensamentos eram como nuvens passando... não deveríamos tentar agarrar nenhuma delas. Como, de um jeito ou de outro, os “pensamentos-nuvens” vão passar pela cabeça, vamos, então, nos concentrar nos legais!
Assim, vale lembrar da primeira viagem só com os amigos, da última viagem com os pais, lembrar do abraço da sobrinha, do primeiro beijo do namorado, do que o chefe pediu para... (ops! Não! Coisas legais! Preocupação só depois...).
A gente pode estar sozinha ou acompanhada. O que vale é estar, sem querer, sorrindo. Porque aquele momento é só seu ou só nosso e a gente está tranquilo. Está em paz.
E no meio do caos do mundo e, às vezes, da nossa vida, nada mais justo e necessário do que um momento simples... Mas, que faça nosso coração vibrar, nossa alma acalmar e nossa boca sorrir.
Boas dicas de lounge em:



http://www.youtube.com/watch?v=bo4lRYJUFHw

Não tem caixa de som que não balança!



Gosto de escrever sobre o que eu realmente acho bacana. E não necessariamente precisa ser uma novidade...
Vamos deixar combinado assim!??!? =)

Hoje é dia de batida! De verdade! Energia, coisa da boa!
Não sei há quanto tempo ouço Funk Como Le Gusta (FCLG!), mas continuo achando uma coisa fora do normal. Incluindo o uniforme de apresentação! Demais!
Parece que os amigos se reuniram e falaram “Tô a fim de tocar. Vocês também!??! Vamo ae!??!”. E se juntaram e se divertem.
No show deles isso é muito claro. A mensagem o tempo todo é: Vocês estão sentindo isso que a gente sente tocando?!?!
E que não é doente da cabeça ou do pé, cai na balada. E se diverte muito.
Confesso que já vi uma parte da platéia (aqueles bem da frente!) não se mexer durante o show. Gente!?!? Todos são surdos!?!? hahaha Deu vontade de ir e sacudir essa galera. Um por um.
Não sei como, mas eles não entederam que era tudo muito simples: É pra fechar o olho e viajar.
Acho que todo mundo devia ir, pelo menos uma vez, em um show deles. E sair suando de tanto dançar (recomendo ir de roupa leve e sapatos confortáveis!).
"16 toneladas" já é um clássico! Mas a minha favorita deles é "Manual do Funk" (da galerinha do bem!)
Música é para sentir? A gente sente e quer mais é que a festa não acabe ao som de FCLG!

P.S: FCLG! É pra falar alto mesmo, igual a musica! Deixo o vídeo pra todo mundo vibrar junto!







segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A Doce Pitty



Ouvi Pitty, pela primeira vez, na MTV faz alguunnsss anos. Era uma mistura de categoria 2 e 3 (quando a categoria é nossa, a gente pode misturar, né?!? hahaha).
Eu lembro que gostava, mas não sabia exatamente o porquê.
Achava forte e ela cantava umas coisas que (creio eu!), todo mundo, descolado ou não, já tinha pensado. Quem não tem teto de vidro que atire a primeira pedra!!!!
E isso tudo foi bom para descobrir um admirável cenário novo! O rock nordestino! Conversaremos sobre isso depois (está tudo planejado!), porque super vale a pena!
Bom... e daí, acho que o tempo mudou a banda e a MTV.  Abandonei.  Ixe! Não dava mais!
E aí, um dia, ouço uma música deliciosa. Reconheço a voz... Pitty!??! É você!?!? Ué?!? Que surpresa ouvir você assim!
Calma, delicada, simples, bela letra e linda melodia. Ouvindo “Agridoce” é possível sentir a energia e a respiração dela e do Martin ali. E a gente embarca também.
Eu comecei com “B-Day” (“… I would like to see you grow old to be a fantastic gap over the stormy sea..”). Ainda é a minha predileta.
Agridoce é música SENSACIONAL.
Para ser sentida. Para ser devorada. Tomara mesmo que esse projeto não acabe sem produzir mais muitas músicas!
O que, até agora, é disponível está devidamente armazenado no meu ipod e tem sido saborosamente apreciado!
E vocês? O que pensam sobre esse?

Os vídeos para quem ainda não conhece!









Minha apresentação



Quando eu tinha 11 ou 12 anos, eu decidi que iria gostar de Pink Floyd e Fellini. Tinha decidido que seria inteligente. E descolada.
O plano não deu exatamente certo...
Ou eu dormia ou não entendia nada. Nada fazia sentido.
Não fazia sentido!??!? (guarde essa informação!)
O tempo foi passando. O tempo, músicas e filmes.
Alguns me foram apresentados, outros foram caçados ou achados sem querer. E teve, ainda, os que simplesmente caíram do céu para o meu colo.
E, eis que um dia, eu ouço Pink Floyd. Sem pretensão, sem planos, metas ou objetivos. Eu ouvi. E fazia sentido.
Depois de um tempinho me arrisquei a ver Fellini. Fazia sentido.
Fazia sentido!?!? Mais que isso... Eu HAVIA sentido.
E é assim que eu tenho encarado.
Música, filme, livro, pintura, texto, qualquer forma de arte é pra ser sentida.
Letras, melodias, takes e fotografias sempre foram as minhas formas prediletas.
Música é boa para fazer vibrar. Para cantar junto, cantar sozinho, embalar a festa com os amigos, ser a trilha da nossa história de amor, dividir a tristeza quando a dor aperta no peito.
Filme é magia. Seja no cinema ou em casa. Ver filme sozinha ou agarrada, ver com o pai, chegar no Festival e sentir até o ar diferente. Diferente, mas completamente familiar.
A história da tela tem um pouco da gente. E daí, a gente torce pra dar certo o casamento, a  confusão com os filhos, o resgate do orgulho, a cura para a doença. A gente quer que dê certo, porque a gente quer que A GENTE DÊ CERTO.
E tenho levado tudo assim... ouvindo, vendo, sentindo...
Não gosto de grandes críticas embasadas em muitos conhecimentos e anos de experiência. Acho bonito e necessário, mas não é sempre para mim.
Gosto de dar a opinião embasada também, mas, única e exclusivamente, no que eu sinto.
Foi assim que surgiram categorias auto-explicativas: 1. SENSACIONAL,  2. Gosto, 3. Não sei exatamente como explicar..., 4. Ixe! Não dá!
Ok! Nada consagrado por aí, mas tem super funcionado por aqui!
Então, divido meus gostos e “conhecimento” com quem quiser. Não é para entender nada, mas é para (pelo menos tentar!) conhecer um pouco de tudo.
Tem tanta coisa legal e bem feita por aí. Às vezes, só esperando uma chance para receber nosso aplauso.
Fiquem à vontade! Sintam à vontade!
São batidas e imagens que tem participado do movimento do meu mundo.